A vida eterna é a promessa gloriosa concedida por Deus a todos aqueles que creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. A Bíblia nos revela aspectos fundamentais dessa realidade futura, proporcionando esperança e consolo aos fiéis.
A Vida Eterna como Comunhão Perfeita com Deus
O maior privilégio da vida eterna será estar na presença de Deus. Apocalipse 21:3 declara: “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus”. A separação causada pelo pecado será desfeita, e os redimidos gozarão da mais íntima relação com o Criador.
Um Corpo Glorificado e Imortal
Na ressurreição, os crentes receberão um corpo transformado. O apóstolo Paulo ensina em 1 Coríntios 15:42-44 que o corpo ressuscitado será incorruptível, glorioso, poderoso e espiritual. Não estará mais sujeito à doença, ao sofrimento ou à morte, mas será adequado para viver na plenitude da presença divina.
Ausência de Sofrimento e Pecado
Apocalipse 21:4 nos assegura que Deus “enxugará de seus olhos toda a lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas”. O pecado e suas consequências serão completamente removidos, e a alegria será plena.
A Vida Eterna como Serviço e Adoração
A eternidade não será uma existência monótona, mas um tempo de serviço e adoração a Deus. Apocalipse 22:3-4 afirma: “E ali nunca mais haverá maldição contra alguém. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome”. Os redimidos glorificarão a Deus e participarão ativamente de sua obra eterna.
Novos Céus e Nova Terra
A vida eterna será desfrutada em um novo cenário: os novos céus e a nova terra. 2 Pedro 3:13 diz: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça”. Será um ambiente perfeito, criado por Deus para a felicidade eterna de seu povo.
Conclusão
A vida eterna será muito mais do que uma existência sem fim; será uma experiência de plena comunhão com Deus, livre do pecado e do sofrimento, num corpo glorificado e em um lar celestial preparado pelo Senhor. Essa esperança deve motivar cada crente a viver para Cristo, aguardando com alegria a realização plena de sua promessa.
Há entre os grupos religiosos que afirmam professar a fé cristã diferentes compreensões sobre a natureza de Deus, especialmente no que diz respeito à relação entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Três das principais visões teológicas são o Unicismo, o Unitarismo e o Trinitarianismo. Vamos entender as diferenças fundamentais entre elas.
Unicismo
O Unicismo é a crença de que Deus é absolutamente um e se manifesta de maneiras diferentes como Pai, Filho e Espírito Santo, mas não como pessoas distintas. Essa doutrina é defendida por grupos como os Pentecostais do Nome de Jesus (ou Pentecostais Unicistas), incluindo a Igreja Pentecostal Unida.
Os unicistas ensinam que Deus assumiu diferentes modos ao longo da história: no Antigo Testamento, Ele era o Pai; na encarnação, tornou-se o Filho; e no Pentecostes, manifestou-se como o Espírito Santo. Esse conceito é chamado de Modalismo e foi condenado como heresia pela Igreja Primitiva, pois nega a coexistência eterna das três pessoas divinas.
Unitarismo
O Unitarismo rejeita tanto a Trindade quanto a ideia de que Jesus seja Deus. Em vez disso, ensina que Deus é um só ser indivisível e que Jesus Cristo é um ser humano especial, mas não divino. Essa visão foi defendida por grupos como os socinianos no século XVI e é mantida hoje por Unitários Liberais e algumas seitas, como as Testemunhas de Jeová.
Os unitaristas creem que Jesus foi um mestre moral enviado por Deus, mas não compartilha sua natureza divina. Além disso, negam a personalidade do Espírito Santo, considerando-o apenas uma força ou influência divina.
Trinitarianismo
O Trinitarianismo é a doutrina histórica da Igreja Cristã e ensina que Deus é um em essência, mas subsiste eternamente em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Essa crença baseia-se na revelação bíblica de que as três pessoas são plenamente Deus e coexistem eternamente, sem confusão ou separação.
Textos como Mateus 28:19 (“batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”) e 2 Coríntios 13:13 (“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós”) reforçam essa doutrina. O Trinitarianismo foi definido nos concílios de Nicéia (325 d.C.) e Constantinopla (381 d.C.) e é a crença predominante no cristianismo ortodoxo, incluindo protestantes, católicos e ortodoxos orientais.
Conclusão
A diferença essencial entre essas três visões é a compreensão sobre a identidade e relação de Deus Pai, Jesus Cristo e o Espírito Santo. O Unicismo enfatiza um Deus que se manifesta de formas diferentes, o Unitarismo nega a divindade de Cristo e do Espírito Santo, enquanto o Trinitarianismo afirma a unidade de Deus em três pessoas distintas. Biblicamente, o Trinitarianismo é a posição correta, pois harmoniza todas as passagens que revelam a natureza de Deus.
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NOSSA ÚNICA VOCAÇÃO É AMAR
O amor de Deus, em Jesus Cristo, tem mudado a vida de bilhões de pessoas na história da fé cristã. Como pode o Deus Todo-poderoso, na pessoa de Jesus, vir à Terra e morrer para nos salvar? Incompreensível! Poderia ter tido tantas outras formas de Deus salvar o homem do pecado, como pôr uma placa nas igrejas simplesmente convidando o povo ao arrependimento, ou quem sabe uma salvação através da leitura diária da Bíblia. Não! Deus fez questão de passar por tudo o que o homem passa por ser pecador – sofrimento e morte – todavia, sem Ele merecer passar por isso. Trata-se do que eu chamo de ética divina. Deus, ao criar o homem, sabia que ele pecaria, sofreria e morreria. E mesmo assim criou. Então, nada mais do que justo, em seu ponto de vista santo e inerrante, vir até nós e nos salvar passando o que nós passamos.
Posto isso, tenho plena certeza de que o amor de Deus por nós nos convida a uma reflexão diária, para que possamos cumprir as palavras de Jesus: “Novo mandamento vos dou, assim como eu vos amei, ameis uns aos outros”. (João 13:34, 35) Louvado seja Deus por Jesus ter sofrido morte de cruz em nosso lugar. (Filipenses 2:8) Sejamos gratos por tão grandiosa salvação (Hebreus 2:3), e a melhor maneira de expressarmos tal gratidão é amar.
A cena deste mundo está mudando. Cada dia, o amor se esfria mais. (Mateus 24:12) Um sinal dos tempos inegável. Jesus está voltando! Há um fake do amor divino contagiando os amantes desse mundo. Pornografia, egoísmo, fuga aos cultos, bíblias com teias de aranha, jovens e adolescentes sem tempo para Deus – este é o mundo do falso amor.
Em contrapartida, o cristão de verdade ama amar! O verdadeiro amor brota de Deus, pois Deus é amor. (1 João 4:8) Em tudo vê oportunidade para amar, pois a razão de nossa existência tem a ver com o amor. O amor de Deus em nos dar vida, o amor de nossos pais ao nos gerar, o amor de Deus em nos salvar, o amor de nosso irmão em Cristo.
Por isso, creio que nosso único chamado é amar. “Ah, mas eu fui chamado para ser pastor!”, mas na verdade você foi chamado para amar, e ser pastor deve ser um dos métodos de amar. “Ah, mas Deus me chamou para evangelizar!”, mas na verdade você foi chamado para amar, e evangelizar é um dos métodos de amar. Assim, o crente é chamado para amar, e tudo o que ele faz de bom, a si mesmo e ao próximo, e para Deus, não importa qual ato seja, é um método de amar (o princípio).
Portanto, ame. Tem dificuldade para amar? Suplique esse dom e fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22, 23), pois nada como amar! – Pr. Fernando Galli.
APOLOGÉTICA EM FOCO
APOLOGISTAS BRASILEIROS PRATICANDO DESRESPEITO PARA COM GRUPOS HETERODOXOS.
Enquanto a Bíblia nos ensina a usar de palavras temperadas com sal (Colossenses 4:6), e a sermos mansos ao ensinar aqueles que ainda não se converteram, há cristãos de um baixíssimo escalão teológico adeptos da defesa da fé agressiva, maledicente e polêmica.
Em nossos arquivos temos tantas agressões, da parte de cristãos para cristãos e de cristãos para sectários, que não consigo admitir o evangelismo e o amor pelas almas como razões nobres por trás de suas palavras e ações. Veremos alguns exemplos, sem mencionar nomes.
CRISTÃOS APOLOGISTAS OU MOLEQUES BRIGUENTOS?
Nas minhas andanças pela internet, tenho encontrado apologistas calvinistas e arminianos se comportando como verdadeiros moleques briguentos, sem o menor espírito cristão, se mordendo uns aos outros, conforme diz Paulo. (Gálatas 5:15) Por exemplo, certa feita, uma jovem me perguntou: “O pastor é crente ou é arminiano?” Um outro pastor arminiano que ama dar palestra em igreja calvinista chamou os calvinistas de seita buliçosa. Que pena! Somos irmãos que se pertencem uns aos outros, e como igreja precisamos praticar os mandamentos recíprocos, como encorajando-nos uns aos outros, estimulando-nos ao amor e às obras excelentes. (1 Coríntios 15:58) Precisamos ser unidos na mente e na mesma maneira de pensar, quando surgem discussões. – 1 Coríntios 1:10.
Se irmãos em Cristo se tratam mal na internet, imagine como eles vão tratar adeptos de seitas! Nas minhas andanças pela internet, encontrei:
(a) Cristãos apologistas postando foto do papa sentado à mesa com Satanás, tomando café juntos e sorrindo. Pra que serve isso, senão para criar muros entre as pessoas?
(b) Cristãos postando foto da profetisa adventista, Ellen G. White, mamando num pênis de cavalo, e outra desta senhora beijando a boca de Satanás. Pergunta: Quantas pessoas se espera ganhar para Jesus Cristo com essa atitude de moleque na fé? Eu acho que nenhuma!
(c) Numa refutação a um adventista sobre a guarda do sábado, um apologista cristão famoso aqui no Brasil escreveu uma matéria intitulada: “O Recasado Azenilto”. O que tem a ver o status marital do tal adventista com a discussão sobre o sábado? Nada!
(d) Pastor ex-testemunha de Jeová xingando pessoas desse grupo religioso de “punheteiros, viados, filhos da puta”. Quando vi vídeos desse sujeito fazendo isso, mostrei para uma psicóloga, e ela disse: “É neura religiosa”.
Enfim, se fosse descrever os mais de 160 prints que tenho, sujaria meu site com o pior dos lixos virtuais.
AMOR E VERDADE ANDAM JUNTOS
Quando eu andava com apologistas assim, tinha os trejeitos desses caras. Mas meu pastor, querido Eli Fernandes, me disse: “Irmão Galli, a verdade sem amor tem valor de mentira”. De lá pra cá, me libertei dessa raça de apologistas, e os resultados foram surpreendentes. Em nome do amor, a verdade dita encanta os corações e desarma as línguas prontas para incendiar o mundo dos debates. Paulo diz: “Sem amor, nada sou.” – 1 Coríntios 13:1, 2.
EU ESTOU ERRADO?
Muitos dos que me viram quase aos prantos gritando “não façam esse tipo de apologética” retiraram o apoio financeiro ao meu ministério. Chegaram a dizer: “Preferimos a briga, pois estamos numa luta espiritual”. Até que ponto essa laia de crentes crentelhos chegaram: A linguagem do amor está errada; o certo é a briga, o ataque pessoal, a ofensa.
Digo a Deus: Não temo a perda de colaboradores, pois Deus sempre me ajudou. Fazer o que se o ódio domina os corações e as mentes daqueles que podiam estar evangelizando com amor. Triste!
CONCLUSÃO
Prometi a mim mesmo não gastar meus neurônios com quem ainda não aprendeu a demonstrar graça e misericórdia aos perdidos. Lamento pela calamidade espiritual em que se encontram as denominações evangélicas e protestantes. Muita reforma pra pouca práxis cristã. – Pr. Fernando Galli.