Eles Proíbem
Transfusões de Sangue

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Um dos ensinos mais polêmicos da religião do Corpo Governante é proibir, sob pena de excomunhão quem desobedecer, os tjs de aceitar uma transfusão de sangue, e isto inclui doar sangue aos outros. Vejamos se suas alegações procedem.

HERESIA 1 – Os TJs se recusam a doar sangue ou receber transfusão de sangue.[1] Inclusive, mesmo que orientado pelo médico para armazenar o próprio sangue para usar numa cirurgia alguns dias depois (sangue autólogo)[2], a TJ não pode aceitar. É pecado usar o próprio sangue estocado. 

RESPOSTA CRISTÃ – A Bíblia ensina a não comer sangue (Gênesis 9:4; Levítico 17:10-12) e abster-se de sangue (Atos 15:28, 29). Essa ordem proíbe tratar o sangue, símbolo de vida, como comida. Transfusão de sangue, embora alimente o corpo, não é comida, assim como a gasolina alimenta o carro mas não é comida para o carro. Transfusão de sangue é um modo de usarmos o símbolo da vida para salvar uma vida. Todos os textos que proíbem o sangue referem-se a não comer sangue do que se mata para ser comido, quer de animais ou pessoas mortas ou que estavam morrendo. Por isso, Tertuliano, no século II, fala dos cristãos se negarem a beber o sangue dos gladiadores feridos agonizantes no chão.

Ademais, comer sangue nada tem a ver com transfusão. Se uma pessoa morrendo de fome receber transfusão, isto não matará sua fome. Se uma pessoa perdeu três litros de sangue e comer chouriço, seu sangue não será reposto. O mais absurdo é que os TJs aceitam remédios feitos com frações de sangue vindas do sangue de outras pessoas. Onde a Bíblia ensina que transfusão de sangue é pecado, mas usar suas frações, não é? Ora, se Deus proibiu Adão e Eva comer da árvore do bem e do mal, poderiam Adão e Eva comer frações dessa fruta? Óbvio que não!

E sobre os TJs não permitirem o uso do próprio sangue estocado antes da cirurgia, os textos bíblicos usados para defender tal posição referem-se ao uso do sangue em animais mortos para serem comidos. Nada a ver com tentar salvar a vida de pacientes. Portanto, o ensino TJ sobre o sangue é uma heresia que já levou muitas crianças à morte. Quer que seu filho seja o próximo?

HERESIA 2 – Os TJs argumentam que se um médico recomendasse a um paciente para abster-se de álcool, o paciente deveria tanto evitar ingerir álcool pela boca quanto injetá-lo nas veias. Da mesma forma, argumentam: Se a Bíblia manda abster-se de sangue, tanto faz ingerir sangue pela boca como injetá-lo nas veias.[3] 

RESPOSTA CRISTÃ – Quando a Bíblia diz abster-se de sangue, em Atos 15:28, 29, está se referindo a comer sangue, pois todos os textos anteriores a este, no Antigo Testamento, falam de não comer sangue. (Gênesis 9:3, 4; Levítico 17:10-14) Não se conhecia, nos tempos bíblicos, transfusões de sangue. São práticas totalmente diferentes. Enquanto comer sangue era desrespeitar o símbolo da vida (o sangue), pois ele era tratado como comida, a transfusão de sangue é um meio de salvar a vida, ou seja, não se desrespeita o símbolo da vida porque se age para salvar a vida. Tanto que no leite materno há partes e frações do sangue ali, que ajudam a alimentar a criança para mantê-la viva. Veja que a mãe não foi morta para a criança comê-la, como acontece quando alguém mata o animal com esse mesmo fim. A mãe vida dá sangue para quem está vivo! Nada a ver com o comer sangue!!! – Pr. Fernando Galli.

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[1]  “As Testemunhas de Jeová não aceitam tratamentos que entram em conflito com os princípios bíblicos. Por exemplo, não aceitam transfusões de sangue porque a Bíblia proíbe o uso de sangue para sustentar a vida. (Gênesis 9:4; Levítico 17:1-14; Atos 15:28, 29)” – A Sentinela 1 de Fevereiro de 2011, p. 27.

[2] “Lemos que se um caçador matasse um animal para alimento, “neste caso [tinha] de derramar seu sangue e cobri-lo com pó”. (Levítico 17:13, 14; Deuteronômio 12:22-24) Assim, o sangue não devia ser usado para nutrição ou de qualquer outra forma. Se fosse tirado de uma criatura e não usado em sacrifício, era necessário desfazer-se dele na terra, o escabelo de Deus. — Isaías 66:1; compare com Ezequiel 24:7, 8. Isso claramente torna proibido certo uso comum de sangue autólogo — a coleta pré-operatória, o armazenamento e posterior infusão do sangue do próprio paciente.” – A Sentinela 1 de março de 1989, p. 30.

[3] “Num hospital, quando um paciente não consegue alimentar-se pela boca, ele é alimentado endovenosamente. Ora, será que alguém que jamais poria sangue em sua boca, mas que aceitasse sangue por meio de transfusão, estaria realmente obedecendo à ordem de ‘persistir em abster-se de sangue’? (Atos 15:29) A título de comparação, considere o caso de um homem a quem o médico dissesse que precisa abster-se de álcool. Estaria ele obedecendo à ordem, se deixasse de beber álcool, mas fizesse que este lhe fosse injetado diretamente nas veias?” – Raciocínios à Base das Escrituras, p. 345.