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Todas os movimentos religiosos heterodoxos rebaixam a Palavra de Deus. Simplesmente não acreditam em toda a Bíblia. Por isso, eles têm usado pessoas para descreditá-la como inspirada por Deus. Será que o Espiritismo Kardecista faz isso?

Como o Espiritismo explica a Bíblia

Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita segundo os espíritas, expressou-se da seguinte forma sobre a Bíblia:

“O Espiritismo, bem longe de negar ou destruir o Evangelho, vem, ao contrário, confirmar, explicar e desenvolver, pelas novas leis da Natureza que revela, tudo o que Cristo disse e fez; traz a luz sobre os pontos obscuros de seus ensinamentos, de tal sorte que aqueles para quem certas partes do Evangelho eram ininteligíveis, ou pareciam inadimissíveis, as compreendem, sem esforço, com a ajuda do Espiritismo, e as admitem; vêem melhor a sua importância, e podem separar a realidade da alegoria; O Cristo lhes parece maior; não é mais simplesmente um filósofo, é um Messias divino.” – Allan Kardec, A Gênese, página 31, 14a. Edição Revisada e Corrigida, Editora Ide.

Será que com tais palavras o Espiritismo explica melhor os evangelhos? Os evangelhos nos ensinam que Jesus é Deus (João 1:1; 20:28), não apenas um “Messias divino”. Se não conseguem enxergar essa verdade, podem estar cegos quanto a outras.

Talvez os nossos queridos Kardecistas não admitam sua descrença em pelo menos muitas partes da Bíblia. Por isso, afirmam que não precisam da Bíblia para provar suas crenças. Veja:

“Nem a Bíblia prova coisa alguma, nem temos a Bíblia como probante. O Espiritismo não é um ramo do Cristianismo como as demais seitas chamadas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. […] Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo.” – À Margem do Espiritismo, página 214, Editora FEB, 4a. Edição.

Concordamos com o espiritismo quando reconhece que suas crenças sejam baseadas nos ensinos dos espíritos, e sabemos muito bem quem são eles.

Mas e quanto a elegação de que a Bíblia não prova coisa alguma? Visto que o espiritismo se denomina ciência, e não religião, perguntamos aos cientistas se eles acham que, por métodos científicos, a crença na reencarnação pode ser provada. Muito óbvio que não! ou será que a ciência moderna poderia provar a declaração espírita abaixo:

“Vários Espíritos que animaram pessoas conhecidas sobre a Terra, disseram estar encarnados em Júpiter, um dos mundos mais próximos da perfeição, e ficaram admirados de ver, nesse globo tão adiantado, homens que, na opinião do nosso mundo, não eram tão elevados.” – Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, página 114, nota de rodapé, 3a. Edição, Editora Boa Nova.

Como anda a vida em Júpiter? A sua conhecida mancha vermelha nada mais é do que uma tempestade duas ou três vezes maior do que a Terra com ventos de até 500 quilômetros por hora. Cientistas também admitiram a possibilidade de que Europa, um dos satélites naturais de Júpiter, possa ter um oceano aquecido por vulcões, mas que se houvesse vida ali seriam microorganismos, como bactérias. Será que esse “globo adiantado” realmente possui homens tão elevados? Parece que nem o espiritismo prova coisa alguma, e nem os cristãos o tem como probante.

Mas será que a Bíblia prova algo? Bem, os cientistas dia após dia encontram evidências de que a Bíblia prova o que eles anteriormente não criam. Observe a seguinte citação em favor da veracidade da Bíblia:

“Graças às pesquisas modernas, reconhecemos agora a historicidade essencial dela (A Bíblia). As Narrativas acerca dos Patriarcas, de Moisés, do Êxodo, da conquista de Canaã, dos Juízes, da monarquia, do exílio e da restauração foram todas confirmadas e ilustradas a um ponto que, quarenta anos (ou mais) atrás, seria considerado uma impossibilidade”. – The Christian Century. Página.1329.

A Bíblia, como livro confiável, quando trata de assuntos históricos e geográficos, mostra-se ser correta. Enquanto que o espiritismo kardecista, através de Allan Kardec e seus espíritos guias, no século 19, ensinava (e se crê até hoje) existir vida mais evoluída de espíritos encarnados em Júpiter, o que a NASA e outras pesquisas astronômicas consideram como impossível, a Bíblia, há centenas de anos antes de Cristo, mostrou-se exata sobre como o Planeta Terra se sustenta no universo. Observe:

“Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada.” – Jó 26:7.

A forma como a ciência confirma fatos e histórias bíblicas é infinitamente superior e mais probante do que as crenças espíritas como a reencarnação e a incrível promessa de que um cometa errante levará os espíritos para habitarem em novos mundos.

“Astros errantes, […] os cometas serão os guias que nos ajudarão a transpor os limites do sistema ao qual pertence a Terra, para nos transportar às regiões longínquas da extensão sideral.” – Allan Kardec, A Gênese, página 106, 14a. Edição Revisada e Corrigida, Editora Ide.

Como o Espiritismo Kardecista afirma que seus livros são escritos com a ajuda de espíritos desencarnados, podemos nos perguntar, em vista de tamanho erro científico: Se o Espiritismo ensina que caminha lado a lado com a ciência, e é ciência ao mesmo tempo, onde estão as provas astronômicas sobre essas declarações sobre cometas e vida em Júpiter? Vida superior em Júpiter? Cometa servir de guia para outros mundos? É bem verdade que Deus usou uma estrela para guiar os astrólogos a Jesus (Mateus 2), mas cometas guiando espíritos desencarnados?

Outra pergunta: se foram mesmo espíritos que revelaram esses erros científicos aos escritores desses livros, não fica evidente que eles mentiram? A Bíblia diz que o Diabo é mentiroso e o pai da mentira. (João 8:44) Ou será que esses escritores, como Allan Kardec, escreveram apenas conceitos próprios sem a intervenção de espíritos?

Por fim, lamentamos que escritores espíritas, ao afirmarem que a Bíblia não prova nada, usem a própria Bíblia, da maneira como convém, para provar suas doutrinas. Amamos os espíritas como pessoas caridosas, mas repudiamos ensinos que rebaixam o único livro inspirado por Deus – a Bíblia. – Ler Salmo 97:10; Isaías 55:8-11; João 17:17. – Pr. Fernando Galli.