COMO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ TRATAM SUAS MÃES EXPULSAS DA SEITA?

Todos nós sabemos que as TJs não comemoram o dia das mães porque este feriado tem a ver com festas e costumes pagãos. Não pretendo discutir isso agora, mesmo porque as TJs usam vestidos de noiva e aliança de casamento, objetos estes que também têm origem na religião pagã. 

Mas quero desejar o amor e a paz de Deus às senhoras TJs que por um motivo ou outro foram expulsas dessa organização e não podem mais receber o carinho de seus filhos como recebiam antes. Por quê? Por que os filhos TJs evitam conversar com suas mães ex-TJs. Observe o que filhos TJs fizeram com a mãe deles, conforme narra um dos livros dessa organização:

“Depois de ouvir um discurso numa assembleia de circuito, um irmão e sua irmã carnal se deram conta de que precisavam mudar o modo como tratavam a mãe, que morava em outro lugar e havia sido desassociada seis anos antes. Logo depois da assembleia, o irmão ligou para a mãe e, depois de reafirmar seu amor por ela, explicou que não falaria mais com ela, a não ser que um assunto familiar importante exigisse esse contato. Pouco depois, a mãe começou a assistir às reuniões e, com o tempo, foi readmitida. Também, o marido dela, um descrente, passou a estudar e com o tempo foi batizado.” – Nosso Ministério do Reino de Agosto de 2002, página 4, parágrafo 13.

Há muitas mães TJs nessa situação. Imagine a situação: Um rapaz TJ cuja mãe foi expulsa (ou desassociada) pelo fato de ter se sentido melhor em outra religião. Ele conversa escondido todos os dias com a mãe dele, porque vizinho da casa dela moram dois anciãos TJs, um à direita e outro à esquerda. Então, ele precisa ou receber a mãe na casa dele, ou ir de madrugada à casa dela, logo que vai para o trabalho. E pior: As TJs disseram a ele que ele até poderia visitá-la em caso de doença, mas se soubessem que fosse apenas para bater-papo, ele poderia perder seus cargos no Salão do Reino e sofrer outras disciplinas. Ao perguntar por que ele não sai dessa organização, ele responde que sua esposa e seus filhos poderiam tratá-lo dessa forma também. Que situação, não é mesmo? 

Apesar de ser a favor da liberdade religiosa, não posso compactuar com essa forma de tratar a mãe como as TJs fazem caso ela tenha sido desassociada. Muitas TJs tentam amenizar o problema afirmando:

“Nossas publicações afirmam que quando se trata de parentesco direto, os vínculos familiares não se rompem. Podemos conversar sim com nossas mães se elas forem desassociadas.”

Todavia, a publicação acima demonstra como se pode conversar, e como os líderes TJs incentivam que essa conversa ocorra. Lembro-me também de um ancião TJ, que me disse logo após eu ser batizado:

“Fernando, meus pais não são desassociados, mas se afastaram. Não querem mais nada com Jeová. Só por isso, eles já recebem um tratamento diferente da minha parte. Agora quanto à minha irmã que foi desassociada, nem a cumprimento.”

Bem, mamães ex-tjs, quero dizer a vocês algo importante: Um grande beijo em seus corações. Tenham-me como filho. Sintam-se abraçadas e queridas. Recebam o abraço de Jeová e de seu Filho Jesus Cristo, que morreu por vocês. Perdoem seus filhos. Eles não sabem o que fazem! Espero um dia poder vê-las eternamente comigo no Reino dos Céus! Ali, não haverá CORPO GOVERNANTE das TJs. Muito menos publicações que ensinam filhos a evitarem suas mães ex-tjs. Mamãe ex-TJ: AMO VOCÊ, EM CRISTO JESUS! – Pr. Fernando Galli.