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Muitos cristãos acham difícil evangelizar adeptos de seitas. E eles estão com a razão. Nesta aula veremos as razões de tal dificuldade, mas seremos encorajados a perseverar no evangelismo de sectários e instados a cultivar qualidade cristãs nesta tarefa árdua.

Jesus nos deu a Grande Comissão, de fazer discípulos de pessoas de todas as nações. – Mateus 28:19, 20.

  • Fazer discípulos envolve o evangelismo (pois terão de ser batizadas).
  • Fazer discípulos envolve reconhecer a autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo e depender da ação da Trindade Santa na vida do discipulador e do discípulo.
  • Fazer discípulos envolve o ensino que gera frutos (todas as nações). – 2 Timóteo 2:2.
  • Fazer discípulos envolve conhecer o que Jesus Cristo nos ensinou.
  • Fazer discípulos envolve a consciência de que Cristo está conosco nesta obra, sempre.
  • Fazer discípulos envolve a percepção de que o fim virá.

Por que é difícil evangelizar e discipular adeptos de seitas e religiões não cristãs.

  • Os sectários são em maioria provenientes de igrejas cristãs, e saíram delas com discordâncias, decepções, descasos, insatisfação com o conhecimento bíblico adquirido.
  • Encontraram em suas novas organizações religiosas amparo espiritual, carinho, atenção, mestres dispostos a visitá-los para ensiná-los novas crenças; também encontraram uma aparente unidade (uniformidade, na verdade), em que todos os novos irmãos de fé creem nos mesmos ensinos.
  • Estão submissos a lideranças locais, regionais, nacionais e mundiais que falam “a mesma língua” e procuram ser fieis à doutrina estabelecida, e que quase nunca se dividem.
  • Discordar da liderança em qualquer ponto doutrinário implica em discordar de Deus.
  • O método de ensino do grupo religioso é bem elaborado, com argumentos aparentemente lógicos e indutivos.
  • A liturgia de culto deles tem poucos louvores e gasta mais tempo com o ensino; as mensagens são muito mais temáticas do que expositivas. Os membros saem “saciados” no quesito “conhecimento”.
  • Até que nada atrapalhe, os membros se amam muito, cooperam bastante uns com os outros. Os encontros sociais são bem frequentes. De modo que todos se sentem bem em fazer parte daquele grupo, ou família religiosa.
  • Cada grupo sectário possui crenças distintivas com a finalidade de promover a crença de não há outro grupo religioso que pensa como aquele. Isto gera a crença exclusivista.
  • Aceitam que sua liderança mundial, ou um profeta ou líder maior, recebe de Deus as mensagens ou luzes espirituais quase, tão ou mais importantes quanto à Bíblia.
  • A disciplina no grupo sectário é extrema, gerando na mente dos disciplinados o medo de perder a vida eterna e o desejo de se adequarem com as “normas justas” de seu deus (a liderança). Isto faz com que o sectário ache estar na igreja mais pura da terra.
  • No caso específico do Catolicismo Romano, há a crença exagerada no líder mundial e as decisões do magistério que o acompanha, mas um pouquíssimo conhecimento sobre Bíblia, pois a Tradição apregoada pela Igreja é que na verdade vale. Sendo assim, apontar erros de interpretação bíblica nem sempre é a melhor solução. Não depender da Bíblia gera no adepto da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) um comodismo do tipo: “A Bíblia diz, mas eu creio diferente”.

Conclusão

Quando aprendemos a importância da Grande Comissão de Jesus (Mateus 28:19, 20) e meditamos em que terrível prisão espiritual os adeptos de seitas se encontram, se realmente somos gratos por tão grandiosa salvação em Jesus Cristo (Hebreus 2:3) não ficaremos calados. Nas próximas duas aulas veremos qualidades e estratégias importantes no evangelismo de sectários, como forma de quebrarmos as barreiras sectárias para ganhar pessoas para Cristo. – Pr. Fernando Galli.

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[1] Vine, W.F.Dicionário Vine, p. 946. CPAD: Rio de Janeiro, 2002.