INTRODUÇÃO.

Em muitas igrejas pouco se fala sobre doutrina. Pastores e mestres reclamam de uma grande evasão aos cultos de doutrina. Em contrapartida, a Bíblia nos recomenda conhecermos as bases da fé cristã. Veja como é importante conhecer doutrina bíblica e os alertas que a Bíblia dá contra aqueles que rejeitam e distorcem as verdades contidas na sã doutrina.

ASSIM CREMOS.

Verdade 21 – A verdadeira Igreja não apregoa doutrinas humanas (Mateus 15:8, 9), mas crê, defende e ensina as doutrinas dadas a homens inspirados por Deus. – 2 Pedro 1:21.

Verdade 22 – A Igreja precisa rejeitar os chamados “ventos de doutrina”, “ensinos de demônios”, ou “doutrinas estranhas”, que têm feito muitos se desviarem e apostatarem da fé. (Efésios 4:14; 1 Timóteo 4:1; Hebreus 13:9) Chamamos tais ensinos falsos de “heresias”[1], ou desvios doutrinários.

1. É preciso advertir aqueles que ensinam outras doutrinas (1 Timóteo 1:3) e, dependendo o caso, até mesmo fazê-los se calarem. – Tito 1:11.

Verdade 23 – Não podemos aceitar outro evangelho além do que nos foi pregado por Jesus e pelos apóstolos (Gálatas 1:8), muito menos tolerar os ensinos sobre outros cristos apregoados por aí. (2 Coríntios 11:4) A Igreja de Jesus não está entre aqueles que não suportam mais a sã doutrina e preferem seguir falsos mestres, com seus ensinos falsos (2 Timóteo 4:3), como por exemplo:

1. O Unicismo – a crença em que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são a mesma pessoa. A Bíblia ensina que são três Pessoas Divinas num só Deus. – Apocalipse 1:4-8.
2. O arianismo moderno – a crença em que Jesus é uma criatura. A Bíblia ensina que Jesus é Deus, não criatura. – João 1:1; 20:28.
3. O “desigrejismo” – a crença em que não precisamos nos reunir em templos, e que só Jesus é nosso pastor e mestre. A Bíblia ensina a nos reunir, não importa aonde (Hebreus 10:24, 25) e afirma que há pastores e mestres. – Efésios 4:11, 12.
4. O mortalismo – a crença em que não há vida após a morte. A Bíblia ensina que há. – Mateus 10:28; Lucas 16:19-31; Filipenses 1:23; Apocalipse 6:9-11.
5. O reencarnacionismo – a crença de que reencarnamos milhares de vezes até sermos espíritos puros. A Bíblia, por outro lado, ensina a ressurreição (João 5:28, 29; 11:25; 1 Coríntios 15:51-54) e que está ordenado ao homem morrer uma única vez, vindo depois disso o juízo. – Hebreus 9:27.

Verdade 24 – A Igreja de Cristo é apostólica, porque observa a doutrina dos apóstolos. (Atos 2:42; 2 Timóteo 3:10) Embora as igrejas-denominações tenham crenças diferentes em pontos secundários da fé, todos os verdadeiros cristãos confessam as mesmas doutrinas centrais, básicas e inegociáveis, entre elas:

1. A Bíblia é inspirada por Deus. – 2 Timóteo 3:16.
2. Deus é um só (Deuteronômio 6:4) em três Pessoas Divinas: O Pai (1 Coríntios 8:6), o Filho (João 1:1; 20:28) e o Espírito Santo (Atos 5:3).
3. Não há salvação em nenhum outro que não seja Jesus Cristo. – Atos 4:12.
4. A alma (parte imaterial) é imortal. – Mateus 10:28; Apocalipse 6:9-11.
5. A Igreja é a união dos salvos por quem Cristo morreu. – Efésios 5:25.
6. O Espírito Santo é o administrador da Igreja. – 1 Coríntios 12:1-11.
7. Jesus voltará (Atos 1:11), ressuscitará os mortos (João 5:28, 29), condenará os ímpios ao lago de fogo para todo o sempre (Apocalipse 21:8) e dará vida eterna aos salvos. – João 3:16; Apocalipse 21:4.

Verdade 25 – Seus membros ‘não abandonam o ensino e a boa doutrina de Deus; são como os recém-convertidos à fé cristã no início da Igreja, os quais perseveravam no ensino dos apóstolos.  – Provérbios 4:2; Atos 2:42.

Verdade 26 – Prega a boa doutrina de Jesus e dos apóstolos, sem ir além do que Jesus ensinou e da beleza da doutrina de Deus. Portanto, ela ensina a sã doutrina. – 2 João 1:9; Tito 2:1, 7, 10.

Verdade 27 – Seus líderes se mantêm firmes na palavra fiel conforme a doutrina, buscando até mesmo convencer os contradizentes. – Tito 1:9.

CONCLUSÃO.

Assim, uma igreja saudável e bíblica faz todo empenho possível para ensinar doutrina, pois sabe do perigo que muitos correm quando não conhecem os ensinos de Jesus e dos apóstolos, bem como de toda a Escritura Sagrada.

[1] “Denota: (a) “preferência, escolha” (derivado de haireomai, “escolher”); então, “aquilo que é escolhido”, portanto, “opinião”, sobretudo opinião voluntariosa, a qual é substituída por submissão ao poder da verdade e conduz à divisão e formação de seitas (Gl 5.20); tais opiniões errôneas são comumente o resultado da preferência pessoal ou o prospecto da vantagem; […]o significado prevalecente é “escolha.” – VINE, W. E. Dicionário VINE. O Significado Exegético e Expositivo de Palavras do Antigo e do Novo Testamento, p. 691. Rio de Janeiro-RJ: CPAD, 2002.